O Trabalho de Campo




Grande parte das informações apresentadas nesse blog, como os dados de clima, perfis da vegetação e fotos, foram geradas a partir do trabalho de campo realizado no Marujá, Ilha do Cardoso, entre os dias 28, 29 e 30 de outubro de 2011. Mas, antes de irmos à campo, foi necessário fazermos uma pesquisa inicial para entendermos melhor os ecossistemas de mangue e restinga e decidirmos o que e como iriamos estudá-los em campo.



[O cais do Marujá, Ilha do Cardoso. Foto de Andreia Bianchi, outubro de 2011]


Para isso, fizemos uma pesquisa nas bibliotecas da Universidade de São Paulo visando encontrar livros que tratassem do assunto. Através desses livros, que constam na parte Bibliografia deste blog, entendemos que a melhor forma de caracterizar esses ecossistemas seria encontrando as espécies mais representativas de cada um deles para ilustrar suas principais características.


Também achamos interessante fazer a caracterização desses ecossistemas com alguns dados de microclima de cada um deles, a partir da coleta de dados da temperatura e umidade relativa do ar. Como dois outros grupos também coletariam esses dados, solicitamos a eles que nos passassem os resultados obtidos.No vídeo abaixo alguns dos integrantes de um desses grupos falam um pouco sobre o seu trabalho.





No primeiro e último dias de campo decidimos estudar a restinga. Inicialmente fizemos uma caminhada visando identificar as características mais marcantes desse ambiente, fazendo anotações em nossas cadernetas e desenhos de algumas espécies. Posteriormente, com o auxílio de guias de identificação de espécies, fomos identificando algumas espécies dos tipos arbórea, herbácea e arbustiva e fizemos o perfil da vegetação desse ecossistema.





[Cássio, Gabriel e Tabata durante caminhada na restinga. Foto de Andreia Bianchi, outubro de 2011]






 [Raquel fazendo desenhos da vegetação da restinga. Foto de Andreia Bianchi, outubro de 2011]


No segundo dia de campo adotamos a mesma metodologia para estudarmos o mangue. Caminhamos no seu interior buscando encontrar representantes das três espécies mais conhecidas. O mangue também estava sendo estudado por um outro grupo, que adotou o método de parcela para analisá-lo. 



[Marina Manganotte, Isis Ramos, Sara Moraes e Ana Clara Cerminaro fazendo parcela no mangue. Foto de Andreia Bianchi, outubro de 2011]


Esse vídeo, gravado durante o trabalho realizado na parcela, explica um pouco melhor como esse trabalho foi feito.





Também haviam outros grupos trabalhando no mangue e na restinga, mas com temas diferentes, como no vídeo que segue abaixo.





Retornamos à São Paulo e iniciamos o processo de sistematização de todos os dados coletados em campo. Juntamos todas as informações sobre as espécies tanto do mangue quanto da restinga e, com o auxílio da bibliografia selecionada, escrevemos os textos aqui apresentados. Também analisamos os dados de clima e os sistematizamos em gráficos.



Outra etapa também bastante trabalhosa foi a reelaboração dos desenhos feitos em campo, uma vez que, devido ao pouco tempo que tínhamos para essa atividade e as difíceis condições para um trabalho mais elaborado, foram feitos apenas rascunhos.



[Representação da transição do mangue, à esquerda, para a restinga, à direita. Desenho de Raquel Azevedo, elaborado a partir de observações feitas em campo]


Por fim, depois de escrever todos os textos, criamos esse blog e disponibilizamos os textos.

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